quarta-feira, 4 de julho de 2007

Lustra o chão com parquetina.
Usa a enceradeira em piso de tacos.

É um berdamerda.
É um coitado, um João-Ninguém.

O caixeiro da venda trouxe farinha.
O mensageiro fez o atendimento.

Fazia parigata no banco da praça.
Brincadeira de empurra-empurra.

Tomou Tatuzinho.
Cometeu suicídio por envenenamento.

Foi multado pelo pauzinho.
Multado pelo guarda de trânsito.

Passou por uma dupla de Pedro & Paulo.
Passou por uma dupla de policiais

O brigadiano estava de plantão.
O policial militar estava de serviço.

Comigo não tem parangolé.
Não tem conversa.

A vida não é sopa.
A vida está difícil.

Passa a borracha.
Esquece.

É um bocó, um brederodes.
Um tolo, um abobado.

Está cheio de pilas.
Está rico.

Ela vai na couve, é uma bruaca.
Mulher volúvel. Dadivosa.

É que nem drops Gardano.
Todo mundo gosta e quer.

Está fungando no cangote.
Investigando.

É baleiro Taco de Ouro.
Comedor, garanhão.

Ficou surdo que nem uma porta.
Não deu ouvidos a ninguém.

A peronha entrou zunindo.
Gol de petardo. A bola entrou com violência.

Vou te internar no Patronato.
Aviso paterno a aluno relapso ameaçando matriculá-lo em regime de internato rural.

Ela é cambota.
Tem as pernas tortas, arqueadas.

Quatro... Apresento o teu retrato.
Brincadeirinha com caixa de fósforos Fiat Lux.

Azar do Waldemar!
Tô nem aí!

Ele pensa que é o Amaral, o Tal.
Metido a besta.

É carnaval, vou cair no molho.
Vou brincar no carnaval.

Erra de gato quarenta e quatro!
Praga rogada.

Foi à festa todo becado.
Enrolado pra presente. Vestindo terno completo.

Balearam o Doca!
Pegaram alguém no contrapé.

Acende o fogão com Magi-Click.
Faz tudo com rapidez.

Roda bolsinha.
É de programa.

Logro pra quem é bobo.
Brincadeirinha de 1º de abril.

Faz tudo no vai da valsa.
Descuidado, sem precisão.

Para ficar tranchan, vestia carpins combinando com a gravata.
Para ficar elegante, usava meias combinando com a gravata.

Êta governo chola!
Que governo ruim.

Foi ao quartibanho. Foi à patente.
Foi ao sanitário, ao WC.

Petequeiro de cinema.
Bolinava as pessoas da platéia nas sessões de cinema.

Era um fresteiro.
Voyeur.

Ele é seco no bodoque.
Ele é bom no que faz, um especialista.

Pagou a luz no birô da Usina da Light.
Quitou a conta de energia elétrica no balcão da Companhia de Eletricidade.

Linda, causou um frisson quando chegou.
Linda, ela fez sucesso ao chegar.

De penhoar e chinelas de pompom.
Sensualidade delicada e casual.

Desencascorrou os calcanhares com pedra pôme.
Foi à pedicure.

Está na lona, em débâcle.
Faliu.

Ariou as panelas com pó de tijolo.
Lavou as panelas.

3 Comentários:

Às 1 de abril de 2011 às 19:42 , Anonymous Anônimo disse...

ALGARIADO:
atrapalhado

 
Às 1 de abril de 2011 às 19:44 , Anonymous Anônimo disse...

OS BONECOS:
passageiros de ônibus

 
Às 1 de abril de 2011 às 20:00 , Anonymous Anônimo disse...

Que saudades da minha querida Pelotas. Lembro quando mascávamos CHILETE PLOC ou PING-PONG, comíamos BOLINHO DE MEL, tomávamos GUARANÁ FRISANTE POLAR, SIRILINHA OU LARANJINHA. Eu jogava BOLINHA DE GUDE (mas o gude tinha que ter uma cruz se não quem passava podia fazer o levante), jogávamos BILOQUÊ, BATÍAMOS FIGURINHAS, JOGÁVAMOS FERRINHO, BRINCÁVAMOS DE ROLETE. Éramos tão felizes e não sabìamos. ABRAÇÃO À TODOS.

 

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